🧩 CQC #20 | LinkedIn é pra mim?

inspiração da semana

Você já se perguntou se o LinkedIn é pra você? Eu tenho um amigo fotógrafo que afirma categoricamente que não é pra ele.

Se sua resposta também é “não”, vou fazer o mesmo que fiz com ele: ao invés de tentar te convencer do contrário, te convidarei a repensar.

Porque o LinkedIn não é uma rede social pra quem trabalha em empresa.
Ele é uma plataforma pra quem trabalha com pessoas. E, hoje, todos nós trabalhamos com pessoas.

Aqui vão dois dados importantes: só 1% dos usuários publicam conteúdo mensal por lá, e 75 milhões de brasileiros têm uma conta no LinkedIn. É um oceano azul de oportunidades, pra usar um dos termos da vez.

Ou em bom português: ainda dá pra crescer sem precisar patrocinar posts. Só precisa de estratégia e consistência — mesmo que você não seja “do marketing”.

Assim como meu amigo fotógrafo, se você vive do seu trabalho (seja ele qual for), o LinkedIn pode ser a sua escada.

vamos falar de gente?

Entre títulos e crachás, é fácil esquecer que o LinkedIn é uma rede de pessoas.
Pessoas com problemas reais pra resolver — no trabalho e na vida.

Tem quem precise de um fornecedor confiável.
Quem está em dúvida se muda de carreira.
Quem quer aprender uma habilidade nova.
Ou quem só quer saber se está sozinho naquele perrengue.

Criar conteúdo é como construir pontes com essas pessoas.
É tornar visível pra pessoa certa aquilo que você resolve bem.

Não se trata de autopromoção vazia e gratuita.
Mas de se tornar útil.

É aí que o conteúdo ganha potência: quando conecta necessidades com soluções, histórias com aprendizados.

Quando conecta pessoas com pessoas.

como o LinkedIn ajuda a vender (qualquer coisa)

A maioria das pessoas pensa em conteúdo só como plataforma para visibilidade. Mas conteúdo que conecta vira canal de aceleração de oportunidades.

Publicar com frequência te posiciona, te ajuda a criar audiência e te abre portas que você nem sabia que existiam.

Você pode vender:

• serviços, como consultorias, terapias, ensaios, projetos, mentorias
• produtos digitais, como ebooks, cursos, presets, templates, workshops
• produtos físicos, como prints, livros, obras de arte, cadernos personalizados
• ou simplesmente construir autoridade pra depois monetizar

E você pode começar agora. Mesmo com pouco tempo.
Mesmo com pouca gente – ou quase ninguém — te seguindo.

mas se eu fosse fotógrafo...

📸 … me posicionaria como alguém que ensina a ver o mundo com outro olhar. Meu conteúdo no LinkedIn teria:

• bastidores dos meus ensaios: desafios, escolhas criativas, aprendizados
• comparativos de antes e depois: mostrando como um clique vira uma obra
• reflexões visuais: o que aprendi estudando a luz de um quadro ou de um filme
• insights técnicos com aplicação prática: “como fazer boas fotos com o celular”
• feedback e análise de fotos enviadas por seguidores
• diálogos com referências: o que aprendi com Sebastião Salgado ou Annie Leibovitz

Faria posts em texto corrido acompanhados por carrossel de fotos.
Testaria vídeos narrativos também.
Tudo no meu tom de voz e na minha estética.
Do meu jeito. Sem precisar virar um influenciador.

como começar

Comece esquecendo fórmulas mágicas de criação de conteúdo. Agora, você precisa é de direção.

Se você quer usar o LinkedIn pra se posicionar, mas trava na hora de escrever algo, aqui vão três caminhos possíveis — escolha o que faz mais sentido pra você agora:

E se quiser me ajudar, faz o seguinte:

1️⃣ Encaminhe essa edição pra alguém que precisa começar a criar conteúdo.
2️⃣ Me diz sobre qual profissão você quer que eu escreva na próxima semana.

Até o feed,
Daniel Damico

Gostou? Encaminhe a edição ou apoie a newsletter.
Conexão boa se compartilha.