🧩 CQC #21 | posso fazer marketing?

inspiração da semana

Na semana passada, mostrei como fotógrafos podem usar o LinkedIn não só como portfólio — mas como ponte para novos negócios.

Hoje, quero provocar outro grupo que costuma dizer “isso não é pra mim”: profissionais de áreas regulamentadas.

eu "não posso fazer marketing"

Muita gente evita se posicionar nas redes porque a profissão é fiscalizada por conselhos de classe. Médicos (CRM), nutricionistas (CFN), personal trainers (CREF), advogados (OAB)… a lista é longa.

Mas aí você vê criadores como Samer Agi ou Jefferson Fisher — dois advogados — falando com naturalidade sobre temas como escuta ativa, comunicação persuasiva, regulação emocional, resolução de conflitos…

O ponto é: eles não estão vendendo uma promessa. Estão compartilhando repertório, visão e utilidade.

Conteúdo não é propaganda enganosa!! Falar das suas habilidades com clareza, intenção e responsabilidade não fere nenhuma regra — muito pelo contrário.

Conteúdo feito com ética e profundidade vira ponte — não vitrine. E conecta você às pessoas certas: as que precisam, confiam e querem o que você entrega.

vamos falar de confiança?

Quando alguém compartilha conteúdo profissional nas redes, não está só buscando visibilidade — está tentando gerar confiança.

E confiança se constrói com consistência, clareza e utilidade.

Quem vê um post bem feito não pensa “olha esse marketing barato”. Pensa: “essa pessoa sabe do que está falando.”

É assim que especialistas viram referência.

Não porque se autopromovem.
Mas porque oferecem perspectiva, repertório e ajuda prática.

A comunicação não precisa ser agressiva. Nem superficial.
Ela só precisa ser genuína.

E quando é, o LinkedIn deixa de ser palco… e vira ponte.

mas se eu fosse arquiteto...

🏙️ usaria o LinkedIn pra mostrar que arquitetura não gira em torno apenas da estética. Ela traduz desejos em formas. Resolve problemas invisíveis. Cria experiências antes impossíveis de serem vividas.

Se eu fosse arquiteto hoje, meu conteúdo teria:

• bastidores de obras e reformas: mostrando decisões técnicas e dilemas humanos
• estudos de caso: antes e depois com contexto e impacto na vida do cliente|
• referências comentadas: de grandes nomes da arquitetura a soluções populares
• dicas práticas: o que prestar atenção antes de alugar, reformar ou construir
• microaulas sobre materiais, ergonomia, iluminação, acústica
• reflexões sobre morar, trabalhar e viver melhor nos espaços do dia a dia

Faria do LinkedIn meu diário de bordo. Um lugar onde registraria o dia a dia de uma maneira leve, no meu tom de voz e valorizando o meu jeito de pensar.

Arquitetos e designers do meu Brasil varonil, não se esqueçam que no LinkedIn tá cheio de:

– profissionais querendo reformar o escritório ou repaginar o home office
– gestores buscando alguém com visão técnica e criativa pro novo espaço da empresa
– pessoas que não sabem que precisam de um arquiteto (até se depararem com o post certo)

Você pode esperar que essas pessoas te encontrem por indicação.
Ou pode fazer com que elas se reconheçam no que você publica.

Se ainda não faz, use o LinkedIn pra virar referência — sem virar blogueiro, nem ferir o código de ética.

como começar

Você não precisa virar influenciador nem desrespeitar o código de ética pra começar. Precisa de clareza, prática e um plano que funcione no seu ritmo.

Aqui vão três formas de tirar suas ideias do papel e transformar sua presença digital:

E se quiser me ajudar, faz o seguinte:

1️⃣ Encaminhe essa edição pra alguém que precisa começar a criar conteúdo.
2️⃣ Me conta: sobre qual profissão você quer que eu escreva na próxima semana?

Até o feed,
Daniel Damico

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